sexta-feira, 13 de abril de 2018

Refletindo a intolerância.

A nova saúva
Milhões de eleitores foram agredidos pela retórica de Lula e pelo “ódio do bem” da esquerda

O antipetismo é o novo bicho papão dos intelectuais de esquerda. Ele acaba de ser comparado, por um amigo culto, inteligente e a quem respeito muito, ao antissemitismo na Alemanha de Hitler. Só posso atribuir a comparação ao calor do momento — vastas emoções, pensamentos imperfeitos. Mas acho que, em algum momento do futuro, serenados os ânimos, valeria à esquerda procurar, com honestidade, as origens desse suposto antipetismo, até porque é difícil encontrar a cura para um mal cuja causa se desconhece. Digo “suposto” não porque ele não exista, mas porque, da forma como vem sendo colocado, ele mais parece um movimento organizado, um conluio de vermes, o autêntico oposto de “democracia” — seja lá o que entenda por democracia alguém que defende o PT.

Ao contrário de tanta gente que denuncia o antipetismo, não tenho a menor pretensão de falar “pelo povo”, “pelos brasileiros”, “por todos nós”. Falo única e exclusivamente por mim, e já é responsabilidade que me baste. Eu detesto o PT. E detesto o PT pelo que o PT é, pelo que o PT fez e continua fazendo, e pela forma como o PT se comporta.

Não há um único fator externo ao PT embutido no meu sentimento.

É lógico que a sua intensidade tem a ver com o fato de que este é o partido que estava no poder até ontem: a crise que vivemos é, em maior ou menor grau, o resultado das suas escolhas e das suas ações. Tem a ver também com a hipocrisia do partido, que sempre se apresentou como alternativa ética aos demais, e foi incapaz de um simples pedido de desculpas à população quando se viu no centro do maior escândalo de corrupção já apurado no país.

E olhem que a corrupção do PT é, para mim, o menor dos seus males — ainda que ele a tenha elevado à categoria de arte. Meu maior problema com o PT, e com a esquerda como um todo, é a sua incapacidade de diálogo, a sua aversão ao contraditório e, sobretudo, a sua militância arrogante e patrulheira, que exige que todos se posicionem exatamente da mesma forma. Já estive em países de pensamento único e não gostei.

Há movimentos de direita igualmente obtusos e intolerantes, mas de modo geral eles se apresentam exatamente como são, toscos e primitivos. A sua embalagem é mais sincera; eles não pretendem ser “bons”, e nem falam do alto de um pedestal de virtudes.

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Um dia, ainda naquela remota eleição que Lula disputou com Collor, eu estava na rua com o Millôr, e comentei com ele que, pelo visto, o Lula ia ganhar — todos os carros que passavam com adesivos eram PT. O Millôr olhou, olhou, e me disse para prestar mais atenção: a maioria dos carros simplesmente não tinha adesivos.

— Sabe o que isso significa, né?

Eu sabia. Usar um adesivo do Collor, pelo menos na Zona Sul do Rio de Janeiro, era se arriscar a ter o carro arranhado e enfrentar militantes petistas raivosos. Eu tinha passado por isso com o adesivo do Covas que havia usado no primeiro turno.

Collor ganhou a eleição sem adesivos, não exatamente com “votos envergonhados”, como o PT disse à época, mas com votos intimidados.

Lula, um militante intolerante ele também, nunca desceu do palanque. Passou todos os seus anos de presidência, e mais os da Dilma, como vítima de um complô das elites, insistindo na divisão do nós contra eles: ricos contra pobres, brancos de olhos azuis contra negros, todos contra nordestinos.

Lula, como todos sabem, é uma mulher negra da periferia; agora, ainda por cima, encarcerada.

Um candidato pode ser o que quiser, mas um presidente não. O presidente de todos os brasileiros não pode dizer que quem não votou no seu partido odeia pobres e tem horror de ver os filhos dos pobres na universidade, porque além de divisiva, essa afirmação é extremamente ofensiva.

Há uma esquerda bem intencionada que talvez não tenha percebido o quanto de ódio havia, e ainda há, nesse discurso, porque ele a põe no pedestal ao qual ela imagina ter direito e massageia o seu ego. Ele reafirma a sua superioridade moral e apenas põe os inferiores no seu devido lugar.

Mas para quem não votou no PT — e que não é necessariamente de direita, de extrema direita ou, como está na moda, “fascista” — cada declaração dessas soou como um insulto. Durante 13 anos, os 50 milhões de eleitores que não votaram em Lula ou Dilma, e que, em sua vasta maioria, são apenas brasileiros como os demais brasileiros, ouviram que eram péssimas pessoas. Qualquer política de estado era invariavelmente apresentada como um desafio à sua intrínseca maldade: apesar de vocês, que não votam no PT, os pobres vão ter saúde, vão estudar, vão ter moradia e dignidade.

Como se qualquer ser humano, por não petista que seja, pudesse ser contra isso.

Cinquenta milhões de eleitores foram sistematicamente agredidos e desumanizados pela retórica de Lula e pelo “ódio do bem” da esquerda; agora não suportam o PT.

Mas por que será, não é mesmo?

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Países normais vivem momentos históricos a cada cinquenta, cem anos; o Brasil vive um momento histórico por semana.

É exaustivo.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/cultura/a-nova-sauva-22580828#ixzz5CSsWqQPY
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Reflexão sobre respeito intrafamiliar

Em um dia de estudo sobre relacionamentos...

"Uma mulher que se acha melhor que sua mãe não tem respeito pelos homens, não os entende e, em princípio, não precisa deles. Porque se ela achar que é melhor que a sua mãe, isso geralmente significa: eu sou uma mulher melhor para o meu pai. Então ela já tem o seu homem e não precisa de nenhum outro.
Como uma menina torna-se capaz de ser uma mulher e de ter e respeitar um outro homem? Colocando-se ao lado de sua mãe como a menor.

Isso naturalmente também vale para os homens no sentido contrário: um homem que não respeita o seu pai e acha que para a sua mãe é melhor que o pai, não tem respeito pelas mulheres. Já tem uma mulher e não precisa de outra. Como ele se torna capaz de ser um homem e de ter uma outra mulher e respeitá-la? Posicionando-se do lado do seu pai como o menor.

Portanto, o homem aprende a respeitar a mulher com o pai, e a mulher aprende a respeitar um homem com a mãe." 

Bert Hellinger

terça-feira, 10 de abril de 2018

Reflexão!


"Estamos vivendo um momento desafiador no Brasil. Na verdade creio que a onda que está revolvendo nossas entranhas é global.
A sombra veio à tona. O escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas à situação político-econômico-social, mas a cada um de nós.
A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos.
Mas ouça. Enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão lá fora, nos outros, na política, naqueles que atacamos por pensarem diferente de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe.
Nós mesmos.
Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns tem uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros têm o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.
O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo.
Existe algo que só você tem a dar, entende?
Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios.
Enquanto ficamos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.
Existir.
Ser a luz que somos.
Não importa a sombra que nos rodeie, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.
Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches.
Onde quer que esteja, faça o seu melhor.
Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade e cega a todos nós.
Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos.
Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe.
Não se deixe iludir pelo que vê à sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é.
E confie!
Estamos a caminho!👣"

"Almas são como velas acendem-se umas nas outras"

terça-feira, 3 de abril de 2018

Desenvolver resiliência em tempos incertos.

http://www.palasathena.org.br/noticia_detalhe.php?noticia_id=246

“Precisamos nos reconectar com nossa criança interna para desenvolver a resiliência”

Sandra Godoy - Palas Athena

“Desenvolver Resiliência em Tempos Incertos” foi o tema do 118º Fórum do Comitê da Cultura de Paz e Não Violência, realizado no dia 13 de março no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A apresentação ficou a cargo da Profa. Dra. Denise Gimenez Ramos, professora titular do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Clínica e coordenadora do Núcleo de Estudos Junguianos da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). O mediador do encontro foi o professor Fernando Stanziani, da Associação Palas Athena.

A Dra. Denise discorreu sobre o significado da palavra resiliência, que veio da Física – propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica, cujo melhor exemplo é o bambu – mas que hoje é empregado na psicologia, como capacidade de se recobrar facilmente ou de se adaptar à má sorte ou às mudanças que rompem com o bem-estar.

Ela citou o psiquiatra e neurologista Boris Cyrulnik, que foi prisioneiro de um campo de concentração quando criança e, baseado em sua história de superação, desenvolveu o conceito de resiliência na psicologia. “Ele observou principalmente como nossa força interna pode nos liberar do passado”, explicou Denise. “O contato humano com empatia e otimismo pode desenvolver comportamentos resilientes, mesmo frente a profundos sofrimentos”, completou.

O que nos faz resistir? É a pergunta que se faz quando pessoas comuns, submetidas a situações extremas, conseguem sobreviver e seguir em frente. Para Denise, é importante entender nossa origem e o papel dos mitos em nossa formação como seres humanos desde os primórdios da humanidade. “O resgate da nossa alma é a fonte da resiliência”.

Para entender de onde viemos e o que somos é importante resgatar a criança interna. “A criança representa o impulso mais forte e iniludível de todo o ser humano, quer dizer, o impulso de autorrealizar-se”, disse a psicóloga. “Precisamos nos reconectar com nossa origem, que vai além de nossos pais, de nossa educação, da nossa sociedade e dos mitos”, concluiu.

Após sua apresentação, o público enviou perguntas à palestrante. Em uma delas, foi questionado como o resgate da criança interna e da autoestima pode contribuir para a Cultura de Paz e Não Violência. “Se eu não tiver amor por mim, não consigo desenvolver a Cultura de Paz”, respondeu Denise, encerrando a noite.

Desde 1999, o Comitê da Cultura de Paz desenvolve atividades permanentes, inspirando e estimulando iniciativas que contribuem na construção de um mundo justo, compassivo, sustentável e equânime para todos os que nele vivem. O Comitê da Cultura de Paz é coordenado pela Associação Palas Athena em parceria com a UNESCO.

Postado no Grupo Rede Restaurativa, Brasil por Cida Medeiros, da JR no Ceará.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Medidas cautelares???

Vejam o nível em que as coisas estão chegando nas cidades grandes, através da postagem de um grupo dos profissionais do Direito:

*📢Estamos atravessando tempos ruins, esteja ciente disso.

*📝Medidas cautelares Podem ajudar:

●1- Evite bares noturnos ou lanchonetes em locais abertos.
●2- Evite sair de casa após dez da noite.
●3- Transite somente por vias movimentadas. *Evite atalhos.*
●4- Não demorem no embarque e no desembarque do veiculo! Combine com familiares.
●5- No desembarque cada um bate sua porta e o motorista tranca as portas no controle remoto ao mesmo tempo que se afasta rapidamente do veículo!
●6- *Se despeça dentro de casa,* embarque rápido e saia  com o veículo, evite ficar parado dando bobeira, ao embarcar devagar ou se despedindo na rua.
●7- Passeios de preferência em Shoppings.
●8- Ao parar em um sinal, mantenha distância do veículo da frente, para que você possa ver os pneus traseiros. Assim dá para sair rapidamente sem manobrar, se for preciso.
●9- Evite parar na faixa da esquerda do semáforo. De preferência a faixa do meio.
●10- Mantenha distância de duplas, em motocicletas.
●11- Nunca parem para falar no *WhatsApp* dentro dos veículos.
●12- Se forem aguardar alguém em algum lugar, observe antes ao redor, estacione o veículo com segurança, apague todas as lâmpadas, puxe o freio de mão e retire o pé do freio(para apagar a luz de freio!(veículo sempre com todos vidros fechados)
●13- Se perceber suspeitos, *dê várias voltas* antes de entrar com o carro na garagem. Ao sair de casa, olhe atentamente se não tem ninguém na rua.
●14- Quem mora em casa, instale cerca elétrica, portão automático, sensores, câmeras com monitoramento real.  Tenha cães de guarda. O melhor ainda é optar por condomínio fechado ou apartamento com porteiros.
●15- Sempre suspeitar de tudo e de todos.
*Ter uma postura defensiva é estar sempre atento.*
●16- A pé ao ouvir disparos, diminua a silhueta, deite-se ou abaixe-se imediatamente, de preferência ao lado de algo rígido que sirva de proteção. Ex.: meio fio, mureta, roda dianteira(ao lado do motor) de carros estacionados.
●17- Ao se dirigir ao veículo estacionado, nunca vá diretamente à ele. *Observar todo ambiente em volta* e se estiver tudo tranquilo, *embarcar e sair rapidamente.*
●18- Quando for a algum ambiente público como padarias, restaurantes ou bares, dê preferência aos que têm câmeras e segurança armada.
●19- Nunca ir a *caixas eletrônicos à noite, nem no fim de semana* e nem em lugares desertos. Dê preferência aos shoppings.
●20- Antes de entrar em algum estabelecimento sempre observe se as pessoas estão agindo com naturalidade, pessoas muito paradas sem se mexer podem estar sendo assaltadas.
●21 - Nada de conversas, no portão e em frente de casa na calçada.
*Esse tempo já passou!*
●22 - O mais Importante: *Se for surpreendido não faça movimentos bruscos e NUNCA REAJA!!*”

Oriente sua família!👨‍👩‍👧‍👦