segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Empatia!!!

Uma breve explicação para relembrar 😊 : A empatia na comunicação não violenta consiste em buscar escutar o que está por trás das palavras, por meio de palpites empáticos, tentando identificar possíveis sentimentos e necessidades, sempre perguntando para pessoa se faz sentido. A ideia é apoiar a própria pessoa a entrar em contato com seus sentimentos e necessidades. (Sem conselhos, sugestões, opiniões...)

Palavras de Marshall Rosenberg sobre Empatia:

“Empatia é uma compreensão respeitosa do que os outros estão experienciando. Em vez de oferecer empatia, muitas vezes nós temos o impulso de dar conselhos ou concordar e explicar nosso própria posição ou sentimento. A empatia, no entanto, nos convida a esvaziar a mente e escutar os outros com todo nosso ser.

Na Comunicação Não-Violenta, não importa que palavras o outro tenha usado para se expressar, nós simplesmente escutamos suas observações, sentimentos, necessidades e pedidos. Então podemos desejar refletir de volta, parafraseando o que entendemos. Nos mantemos em empatia, permitindo ao outro a oportunidade de se expressar completamente”

“Empatia, eu diria, é presença. Pura presença em relação ao que está vivo na pessoa neste momento, não trazendo nada do passado. Quanto mais você conhece uma pessoa, mais difícil é a empatia. Quanto mais você estudou psicologia, mais difícil é a empatia. Porque você não pode trazer nenhum pensamento do passado. Se você surfa, você provavelmente é melhor em empatia, porque você construiu em seu corpo do que se trata. Estar presente e em conexão com a energia que passa através de você no presente. Não é uma compreensão mental”.

“Na empatia  muitas vezes você não fala nada. Você fala com seus olhos. Você fala com o corpo. Se você diz qualquer palavra que seja, é porque você não tem certeza que está com a pessoa. Então você pode dizer algumas palavras. Mas as palavras não são empatia. Empatia é quando a outra pessoa sente a conexão com o que está vivo em você”.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Entusiasmo dos restauradores

Vou compartilhar uma conversa motivadora no grupo da rede restaurativa Brasil:

[25/10 17:04] Patrícia Neves. 027. restaurativa: http://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/2017/10/prefeitura-promove-aula-de-comunicacao-pacificadora-para-mais-de-250-pessoas-18102
[26/10 09:50] Marcelo 053. restaurativa: Compartilho fotos do círculo de construção da paz ontem na EMEF Jornalista Deogar Soares. Estratégia de educação para a solução pacífica de conflitos e de prevenção à violência do Pacto Pelotas pela Paz!? Parceria do TJRS e Prefeitura de Pelotas!
[26/10 10:51] Leoberto Brancher. restaurativa: O que tem de mais "up to date" no mundo desenvolvido em matéria de construção de comunidades seguras, gestão da convivência escolar e desenvolvimento de inteligência emocional. Atestado de sanidade.
[26/10 10:54] Cida Medeiros. 085. restaurativa: Saúde social. Autêntica
[26/10 11:04] ‪+55 44 9918-5001‬: Bem isso! Sempre fico emocionada com esses relatos. Como algo tão simples, tão visceral  e tão humano,  falar e ouvir,  foi por tantos e por tanto tempo desconsiderado? Como pode ser tão efetivo e restaurador?  Obrigada Leoberto, Marcelo, Nilza e tantos que partilham o conhecimento de  resgate de nossa humanidade e indicam o caminho. ❤
[26/10 11:06] ‪+55 44 9918-5001‬: Ainda sobre esse assunto, vejam o relato da coordenadora de JR escolar do Foro Regional de Nova Esperança - PR.
[26/10 11:06] ‪+55 44 9918-5001‬: Oi Dra. Ana. Bom dia. 🙂
Hj finalizamos os Círculos de Construção da Paz realizados em duas escolas: Tancredo Neves e Julio Benatti. Gostaria de mencionar aqui, o quanto foi de grande valia a contribuição das facilitadoras e das professoras . Em especial às diretoras Márcia Vieira e Adalzira e coordenadoras Sidneia e Betinha, a diretora Sônia , que em parceria com a Secretaria de Educação pudemos colhemos frutos tão valiosos. Nestes momentos,dra Ana, presenciamos relatos vividos pelos alunos, de sofrimento, angústia, alegrias, despedidas e reconcialiações. Presenciamos o germinar dos valores no seio do coração de cada criança. Pudemos sentir que os diálogos em Círculos oportunizando uma fala para todos foi desenvolvendo em cada criança o respeito pela escuta pelo outro. 💞👨‍👩‍👧‍👦
[26/10 11:15] Marcelo 053. restaurativa: http://forodepelotas.blogspot.com.br/2017/10/facilitadora-do-cejusc-fala-sobre.html?m=1
[26/10 11:17] ‪+55 44 9911-9539‬: Parabéns restaurativistas!
#vocês são nossa Esperança.
[26/10 11:18] ‪+55 55 9623-7827‬: Fico enociobado em ver os relatos do fortalecimento da JR que transforma realidades e pronove mudanças, tornando possível situações sociais, emocionais e psicológicas que antes eram tidas como insolúveis e agora vistas cono um resgate da condição humana. Parabens gente, vocês são o máximo.
[26/10 11:18] ‪+55 44 9911-9539‬: Obg Dra Ana Lucia, juíza restaurativa, que faz a diferença.
[26/10 11:28] ‪+55 44 9918-5001‬: Se não fosse por vc eu nem sabia o que era isso! Me perguntaram outro dia como eu conheci JR e eu disse que meio que "tropecei nela"!😂😂. Agora temos tanta gente envolvida... tantos resultadosl... Obrigada vc e a toda equipe da UEM.😊 Tomara que muito mais gente comece a "tropeçar".
[26/10 11:30] ‪+55 48 9121-0763‬: Tantas coisas lindas acontecendo  em nosso país. Sou grata extremamente grata em poder presenciar, viver e compartilhar tudo isso!
🕊🕊🕊🕊🕊
[26/10 14:54] Alcione Lima. 054. restaurativa: Boas noticias como esta nos estimulam a todos acredito, a prosseguir nas práticas restaurativas!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Discussão no Grupo "Rede Restaurativa Brasil"

[22/10 09:37] Enf. Diego Leal - Comsol: NÃO ERA SOMENTE UM DESODORANTE VENCIDO

 
Bullying não é brincadeira. Bullying não é mimimi.

A chacina de Goiânia é um alerta político. Um adolescente de 14 anos, vítima frequente das ofensas de sua turma, roubou a pistola dos pais policiais militares e matou dois colegas e feriu outros quatro dentro do Colégio Goyases na manhã dessa sexta (20/10). Era uma vingança pelas humilhações suportadas em silêncio ao longo do ano letivo. Ele vinha sendo hostilizado de fedorento e chegou a receber até um desodorante como inesperado, pungente e irônico presente.

Não tem como justificar o crime, nem perdoá-lo. Mas é o momento de refletir sobre o quanto subestimamos a violência escolar. O bullying hoje está muito mais agressivo do que duas décadas atrás, pois envolve também perseguição e segregação digital. Os desaforos não terminam na escola, seguem pelo dia adentro na web. O sinal do fim da aula não interrompe o medo.

A tortura psicológica não encontra pausa, com troças infinitas pelos contatos no WhatsApp. O estudante esculhambado não vê para onde fugir, pois a sua página no Facebook também é invadida por comentários ofensivos e insinuações violentas.

Quem diz que bullying sempre existiu e que a preocupação com apelidos é uma frescura não acompanha a trolagem nas redes sociais.

Bullying é saúde mental, é saúde pública. Ao cuidar dele, preventivamente, em campanhas nas escolas, estaremos economizando lá adiante com internações e medicação nos hospitais.

Bullying não é exagero, não é drama, não é piada inofensiva, não é implicância natural.

Quantos adolescentes, sem saída para a angústia, em vez de revidar os ataques, cometem suicídio? E nunca ficamos sabendo. São engolidos pela solidão, levando consigo os segredos malditos e perversos da convivência.

O adolescente é uma bomba-relógio porque sente a vida com o dobro de intensidade dos adultos. Ele ama e odeia ao mesmo tempo, está permanentemente à flor da pele, caminhando do tudo para o nada, do nada para o tudo. Alterna extremos de alegria e de raiva em pouquíssimos minutos.

O corpo está mudando, a voz está mudando, ele não reconhece mais a si e depende da aprovação externa de seus amigos para assumir a identidade. Se não é aceito nos grupos sociais, se não é aprovado, ele se convencerá de que é um monstro, entenderá que crescer é uma metamorfose do mal.

Ele também não tem nenhuma reserva emocional: perdeu a proteção e a segurança da infância. Não caminha mais de mãos dadas com os pais, não recebe colo, não cura as discussões com abraços, não se desculpa com beijo. Não acontecerá o contato da pele para reaver os vínculos. É somente cobrado sem os prêmios do afeto e do conforto de quando era pequeno. No fundo, encontra-se sozinho pela primeira vez no mundo. Pretende se mostrar independente, porém é carente e sedento de reconhecimento.

O adolescente é órfão de suas perguntas e aflições. Tranca o quarto e chaveia o coração.

Ele merece um cuidado especial. Não se abrirá com facilidade. Não comunicará o seu sofrimento. O costume é engolir o pedido de socorro. Talvez tente emplacar uma conversa séria uma única vez, mas, se fracassar, não voltará a tocar no assunto. Mergulhará de novo para a educação fingida e respostas monossilábicas.

O adolescente não dá segunda chance para a confissão. Ou os pais e educadores permanecem atentos aos sinais ou ele irá explodir secretamente contra si ou contra todos.

A recuperação exige a confiança rarefeita do desabafo. Porque a dor, quando guardada, aumenta. Já a dor, quando partilhada, diminui - quem consegue falar descobre que a sua dor não é exclusiva e que muitos sofrem parecido.

Bullying destrói personalidades fortes, desmancha temperamentos firmes. Sua maior maldade é transformar a ferida em alegria, as privações em palhaçadas. As risadas machucam. Apanha-se de risadas. Pessoas se divertem às custas do constrangimento de alguém. De sinônimo do bem, a gargalhada é convertida em veneno.

O que nos resta a fazer é mudar o nosso entendimento de coragem. Coragem não é sofrer sozinho, é pedir ajuda.

Fabrício  Carpinejar
[22/10 09:41] Sergio Diefenbach. 051. restaurativa: Prezados. Em razão dessa tragédia na escola em Goiás, fui provocado por um amiga que indagou se aquelas famílias e a escola estão recebendo algum atendimento com viés restaurativo. Alguém sabe dizer?
[22/10 09:46] Enf. Diego Leal - Comsol: Verdade.
Bom questionamento.
Se fosse na área do Caps ode trabalho ou na área dos Caps de Porto Seguro isso seria feito, por causa da nossa determinação em aplicar e comprender melhor a JR.

Um lindo dia a todos.

Minha gratidão ao Criador pelas práticas restaurativas.
[22/10 09:55] Leoberto Brancher. restaurativa: Em se tratando do filho de policiais e não de um adolescente de periferia, será que o episódio alimentará os clamores para redução da idade penal !?
[22/10 09:56] Leoberto Brancher. restaurativa: A propósito, cedendo ao quanto esse debate tem a nos ensinar sobre Justiça Restaurativa, em suas diferentes e complexas nuances, pode ser interessante pensar o caso tambem sobre o veis seguinte :
[22/10 09:56] Leoberto Brancher. restaurativa: Por Jordan Campos
Sim, um adolescente matou dois colegas de escola com uma arma de fogo. Sim, pessoas desinformadas e com a ajuda da mídia espalham que o bullying foi o motivo. Não, não foi este o motivo. E vou aqui explicar um pouco sobre tudo isto.

Sou pai de quatro filhos, psicoterapeuta clínico de crianças, jovens e adultos e discordo completamente da “desculpa esfarrapada” desta pseudo-versão dos fatos. Bullying é o resultado de um abuso persistente na forma de violência física ou psicológica a uma outra pessoa. Bullying não é a piada sem graça, a ofensa solta ou uma provocação por conta do odor resultante da falta de desodorante por quatro dias, que foi exatamente o “caso” do adolescente que matou seus colegas. O motivo pelo qual o jovem assassinou seus colegas é um conjunto de fatores na formação de sua personalidade sob responsabilidade de seus pais.

O GATILHO que deu o start em seu plano de matar pode ter surgido da provocação de seus colegas, sim. Foi uma reação desmedida, autoritária, perversa e calculada a um conflito em que ele se viu inserido. A falta de preparo emocional e educacional deste jovem para lidar com frustrações é o ponto alto deste simples quebra-cabeças. Quando somos colocados frente a um conflito, ou o enfrentamos, ou fugimos ou paralisamos. As vítimas de bullying costumam paralisar e passam anos no gerúndio do próprio verbo que identifica este problema. Bullying é uma ressaca, um trauma no gerúndio, que vai minando as forças, destruindo a autoestima e a identidade frágil de suas vítimas.

No caso do adolescente em questão ele não teve tempo de ser vítima de bullying, ele simplesmente enfrentou a provocação de ser chamado de fedorento com base em sua formação de personalidade, filosofia de vida, exemplos e criação, reagindo. Colegas de sala disseram que ele era adorador do nazismo, cultuava coisas satânicas e quando provocado dizia que seus pais, que são policiais, iriam matar os provocadores se ele pedisse!!!! BINGO!!!!

NÃO FOI BULLYING - Por mais espantoso que possa ser, desculpem mídia e pseudo-sábios filósofos contemporâneos - o garoto matou porque tinha na sua formação de personalidade uma espécie de autorização para fazer! A identidade deste jovem de 14 anos estava formada em um alicerce que permitia isso. Ele provavelmente iria fazer isso logo logo... Na escola, com o vizinho, na briga de trânsito ou com a namorada que terminasse com ele, e isso nada tem a ver com Bullying. A provocação foi apenas o motivo para “fazer o que já se era.”

Agora, falando do Bullying, digo sem pestanejar que o maior culpado pela sedimentação do bullying e suas prováveis repercussões não são os coleguinhas “maldosos”, e sim a FAMÍLIA de quem sofre este tipo de ação. Se quem sofresse bullying fosse um potencial assassino a humanidade estava extinta. Mata-se muito por traições, brigas de trânsito, desavenças de trabalho, machismo, homofobia... Mas não por Bullying. Do contrário - é muito mais provável um suicídio, depressão, implosão.

O que faz com que alguém resista ou não a uma ação que pode virar bullying? Simples – a capacidade do jovem em lidar com frustrações e aprender a enfrentar seus problemas e conflitos. Esta é a maior prevenção ao bullying – aprender a vencer frustrações se submetendo a elas de forma sadia e com orientação. Aprender a respeitar os pais e a vida. Ter lições diárias de cidadania, direitos humanos - mas o mais importante - passar por frustrações e ter apoio dos pais, sem lamentar e encontrar culpados e sim crescer forte entendendo que neste mundo não podemos ter o controle das coisas.

Pais, ensinem seus filhos a respeitarem vocês e aos outros. Sei que muitos de vocês estão cheio de carências, desesperados em relações funcionais fúteis, e projetando em seus filhos o amor que não tiveram de quem acham que deveriam ter. Negligenciam assim o respeito e querem ser amados - isso contribui para fazer jovens fracos, deprimidos, ansiosos, confusos e vítimas fáceis para o bullying. Lembrem-se: só se ama e se valoriza o que se aprende a respeitar!

Obs: Este texto foi feito com base em informações disponíveis na imprensa e pela polícia até então. Não é um exame, avaliação ou diagnóstico psicoterapeutico, e sim considerações em tese, de cunho geral de muitos anos atendendo jovens como profissional do comportamento.

Por Jordan Campos
www.jordancampos.com.br
[22/10 10:02] ‪+55 84 9157-5085‬: A propósito... os círculos em escola são grande suporte no aprendizado de como viver um conflito e encontrar sentido para emoções tão destrutivas. A força restaurativa pode apresentar soluções mais positivas para essas situações de violência escolar
[22/10 10:09] Luiza Maria Oliveira Scar. 045. restaurativa: Uma reflexão advinda não só do conhecimento, porém, aliada a prática faz toda a diferença! Muito bom o texto!👏👏👏👏👏
[22/10 10:15] ‪+55 51 9328-3760‬: Seria muito importante oferecer um espaço de escuta para essas pessoas. A mídia reproduz suposições e, com isso, mais violência.
[22/10 10:20] ‪+55 43 9656-8257‬: No início da manhã havia lido esse texto do Jordan por indicação de uma amiga antiga e ele me acalma o espírito... temos um compromisso claro com a superação de todas as formas de exclusão e agressão ao outro... nossa atuação é pelo acolhimento... pelo entendimento e promoção do outro, porém... também nos cabe a reflexão sobre o gatilho para esta reação violenta por parte do menino que, no meu entendimento, reproduz mais a cultura bélica, o não levar desaforo pra casa... vale muito a pena pensar mais e melhor sobre esta situação! Obrigada por compartilhar @⁨Leoberto Brancher. restaurativa⁩ !
[22/10 11:04] ‪+55 54 8105-0946‬: Costumo dizer que a instituição prisional só existe pq todas as demais falharam, começando pela família.
[22/10 11:13] Lastênia Soares. 085. restaurativa: Muito boa reflexão. E para nós que trabalhamos com adolescentes e jovens, em diversos contextos e sob o enfoque restaurativo, estas análises são pertinentes, construir sentidos de pertencimento, tolerância, resiliência, saber lidar com frustrações, dor, construindo relacionamentos saudáveis, responsabilizações, etc tudo isso perpassa nosso saber fazer justo e educativo, para nós os adultos.
[22/10 11:25] Ana Paula Flores. 054. restaurativa: Perfeito Lastenia! Quando trabalhei com jovens percebi que, os jovens mais do que todas as demais faixas etárias, são muito parecidos nos seus fenômenos, independentemente de classe social. Eu sofri bullying na escola, e não tive nenhuma reação mais radical, creio Eu, pois tinha laços familiares sólidos. Mas, até a idade adulta, eu tive reflexos daquela perversidade. E quando adolescente, em um dado momento não queria mais ir para escola. Dessa forma, concordo mais com a teodia do Jordan, em princípio. Bom domingo a todos e todas!!!!
[22/10 11:25] Ana Paula Flores. 054. restaurativa: Teoria
[22/10 11:29] Luiza Maria Oliveira Scar. 045. restaurativa: Aliado ao trabalho q fazemos na Escola Estadual aqui...Trabalha-se com os sextos anos e com os grêmios e as famílias. Quem entra depois da gente tem a mesma reação ao falar da diferença gritante entre quem participa da nossa proposta e quem, ainda não participou...É emocionante ouvir o wue já se viveu...E que as crianças esperam com alegria e ansiedade o px encontro. Sonho com crianças de 05 anos fazendo isso...Os Fundamentos da JR cim a metodologia ESPERE da Fundacion para La Reconciliacion e as Praticas de JR é inegavelmente a saida...Penso eu!
[22/10 11:37] Luiza Maria Oliveira Scar. 045. restaurativa: E todas as práticas são altamente eficazes. Há uns 04 anos fomos chamados para trabalhar o que chamo de nosso primeiro caso de Bullying  em uma Escola. Aqueles adolescentes nunca mais foram os mesmos. As meninas falaram de seus desconfortos e a reacão dos meninos  foi surpreendentemente simples..."Nossa! Nós fizemos tudo isso com vcs? Estávamos brincando...Porque não falaram com a gente? Olha, com o objeto da fala, um escutando o outro o resultado foi mesmo emocionante!... Sim...Cada círculo...Uma história contada/ouvida é isso que considero uma mudança paradigmática...Pois, uma cultura não se muda com pouco tempo...Enfim...Como diz HZ não esperemos reconhecimento... Trabalhemos juntos!
[22/10 11:42] Leoberto Brancher. restaurativa: Escolas, escolas, escolas. Círculos em Movimento nas Escolas. Por as palavras para andar !!!
[22/10 13:06] ‪+55 15 99134-5104‬: O ser humano é um ser complexo, composto por aspectos subjetivos-individuais e relacionais, inserido em estruturas institucionais e sociais. Assim, a violência, da mesma forma, é um fenômeno complexo, motivada por fatores relacionais, institucionais e sociais, pelo que a Justiça Restaurativa busca a conscientização de todos esses fatores e o trabalho para supera-los.
Sim, podemos entender, como explicado no texto de Jordan, que os motivadores desse triste episódio são fatores como: a dificuldade dos jovens em lidar com frustrações, a criação em um ambiente familiar que transmite a ideia de que se pode tudo o que se quer, impondo-se a vontade pela força, a idolatria a discursos de ódio e eliminação do outro. Somando-se a isso, o fácil acesso a armas.
Todavia, o bullying é um reflexo de uma sociedade pautada pelo individualismo, utilitarismo, consumismo e pela exclusão, que fomenta a competitividade e impulsiona o ódio de todos contra todos, a falta de empatia, a desumanização.
Apesar de concordar com os argumentos de Jordan - que, a meu ver, explicam parte da problemática -, colocar a questão dessa maneira (não foi o bullying, mas sim a formação do jovem e sua família), no contexto de uma sociedade composta por pessoas formatadas pela racionalidade penal moderna, com foco na culpa individual, acaba por fomentar a dicotomização do debate, ou seja, "culpa" jovem/família x "culpa" escola, em que as responsabilidades de todos serão desconsideradas para se atribuir culpa a um ou a outro. E sei que não foi esse o intuito do autor, que muito bem fundamentou o seu ponto de vista, de forma bastante ponderada, inclusive ressaltando as questões sérias em torno do bullying, as quais ele também não minimiza. Sei também que todos aqui, conscientes dos fatores que motivam atos de violência, não farão essa leitura restrita. Mas, vi este texto compartilhado no Facebook e, na sequência, discussões docotomicas e sectárias sobre de quem é a culpa então...

Sim, é fundamental trabalharmos a conscientização de todos  esses fatores que motivam violências, sem desconsiderar nenhum.
E, quanto às escolas, a Justiça Restaurativa no âmbito da Educação se faz, cada vez mais, imprescindível! É importante trabalhar, de forma restaurativa, a reflexão, a responsabilidade, o protagonismo, o pertencimento, a tolerância etc., com os jovens. Mas, por outro lado, não é menos importante atuar na transformação da estrutura institucional e de convivência da própria escola, já que, como a maior parte das instituições, vem estruturada como reflexo da própria estrutura social, com base na hierarquia, na exclusão, na punição, gerando sentimentos de não pertencimento a todos os que nela convivem (alunos, professores, gestores), o que, portanto, atua como uma das "molas propulsoras" da violência.
Assim, o trabalho restaurativo na escola precisa se voltar, também, para a construção de uma gestão democrática, para a convivência com base nos Direitos Humanos, para a revisão das normativas internas com objetivo de inserção da lógica restaurativa, com a finalidade de, assim, se fomentar um ambiente de pertencimento e cooperação de todos para com todos, construindo-se cidadania e desarmando "molas propulsoras" desencadeadoras de violência, como bullying e outras situações que geram o sentimento de não pertencimento.
[22/10 13:44] ‪+55 62 8410-1995‬: As microviolencias praticadas no cotidiano, podem causar danos irreversíveis....
[22/10 22:13] Ana Paula Flores. 054. restaurativa: Importante a reflexão por várias lentes mesmo.
[23/10 01:05] Paulo Moratelli. 054. restaurativa: Contribuindo para o debate:
[23/10 01:06] Paulo Moratelli. 054. restaurativa: IMPORTANTE - Não confundam BOTECOTERAPIA com Psicologia científica. Sobre a tragédia da Escola de Goiânia.
Análises superficiais de tragédias podem ser tão danosas quanto as próprias tragédias.
Minha timeline explodiu com a notícia "Não foi Bullying" escrita por um SUPOSTO psicoterapeuta chamado Jordam Campos. [me recuso a colocar a "notícia" com o texto do autor aqui e dar mais ibope por um sujeito sem quaisquer condições técnicas ou éticas de analisar a situação].

Antes de tudo, vamos esclarecer: o autor NÃO É PSICÓLOGO, se auto intitula FILÓSOFO, iridologista e psicoterapeuta que trabalha com Terapia de Regressão, PNL e outras pseudociências. (nota: impossível saber se mesmo filósofo ele é, pois não há Currículo Lattes em seu nome)! Ressalto, não tem formação em psicologia clínica.

AINDA que o individuo fosse psicólogo clínico ou psiquiatra, seria um desserviço e uma questão ética séria fazer a análise do caso -- de um estudante adolescente que atirou nos colegas de sala em Goiânia essa semana -- a partir de recortes de notícias publicadas no jornal.

Isso é um disparate!

Sem avaliar pessoalmente o adolescente, analisar criteriosamente a família, escola, colegas e demais histórico, fazer qualquer comentário (que mesmo assim seria apenas uma hipótese) se valendo de status profissional é absurdo e pode ser muito perigoso.

Perigoso porque muitas pessoas já acreditam que bullying é frescura e que não impacta na saúde mental das crianças e adolescentes. Menos ainda acreditam que o bullying crônico possa levar a condições severas de alterações emocionais (depressão, ansiedade, etc) e contribuir para a apresentação de um padrão de comportamento prejudicial (agressividade, suicídio, etc).

Colocar a culpa no próprio adolescente (e em sua família) sem ter acesso às informações é perpetuar um ciclo de exclusão  e sofrimento que não irá reduzir os diversos problemas emocionais que temos que acolher constantemente na clínica fruto do Bullying.

Provavelmente, assim como em qualquer situação extrema, diversos fatores podem ter contribuído concomitantemente para a tragédia na escola de Goiânia: tanto fatores inatos quanto fatores ambientais. Fatores como as habilidades sociais do adolescente, sua saúde mental prévia, possíveis fatores genéticos, possíveis relações familiares, possíveis relações com os pares, alterações neurológicas, dentre outros, devem ter tido seu peso para o terrível desfecho visto na escola.

O que não podemos, de forma alguma, é "analisar" de forma displicente, sem acesso às informações necessárias, e ainda alardear um veredicto se valendo de uma pretensa posição de autoridade como esse Jordan resolveu fazer.

Por favor, não confundam Botecoterapia com Psicologia Científica. A população já é avessa a psicologia e psicoterapia por diversas razões, mas associar psicoterapia com porcaria e manchetes sensacionalistas acaba gerando um efeito ainda pior.

By Larissa Zeggio 22/10/2017

ps: O uso do termo "psicoterapeuta" gera bastante confusão na população. Há uma ligação automática da palavra "psicoterapeuta" e "psicoterapia" com o profissional formado em psicologia, embora outros profissionais que não tenham formação em psicologia se utilizem desses termos para suas práticas terapêuticas baseadas em outras áreas (muitas vezes não científicas). É importante sempre buscar as credenciais do profissional para se assegurar de sua formação e embasamento técnico científico na área. No caso em questão o autor do texto (Jordan) não disse que era psicólogo, mas psicoterapeuta. Em vista da compreensão de psicoterapia da população, e do uso da autoridade profissional de psicoterapeuta para justificar sua posição no caso, foi importante destacar que o autor do texto não é psicólogo clínico e, ainda que fosse, sua conduta foi leviana.

#NãoàBotecoTerapia
#PsicologiaCientífica
#MaisÉticaPorFavor

domingo, 22 de outubro de 2017

Reflexão.

NÃO ERA SOMENTE UM DESODORANTE VENCIDO

 
Bullying não é brincadeira. Bullying não é mimimi.

A chacina de Goiânia é um alerta político. Um adolescente de 14 anos, vítima frequente das ofensas de sua turma, roubou a pistola dos pais policiais militares e matou dois colegas e feriu outros quatro dentro do Colégio Goyases na manhã dessa sexta (20/10). Era uma vingança pelas humilhações suportadas em silêncio ao longo do ano letivo. Ele vinha sendo hostilizado de fedorento e chegou a receber até um desodorante como inesperado, pungente e irônico presente.

Não tem como justificar o crime, nem perdoá-lo. Mas é o momento de refletir sobre o quanto subestimamos a violência escolar. O bullying hoje está muito mais agressivo do que duas décadas atrás, pois envolve também perseguição e segregação digital. Os desaforos não terminam na escola, seguem pelo dia adentro na web. O sinal do fim da aula não interrompe o medo.

A tortura psicológica não encontra pausa, com troças infinitas pelos contatos no WhatsApp. O estudante esculhambado não vê para onde fugir, pois a sua página no Facebook também é invadida por comentários ofensivos e insinuações violentas.

Quem diz que bullying sempre existiu e que a preocupação com apelidos é uma frescura não acompanha a trolagem nas redes sociais.

Bullying é saúde mental, é saúde pública. Ao cuidar dele, preventivamente, em campanhas nas escolas, estaremos economizando lá adiante com internações e medicação nos hospitais.

Bullying não é exagero, não é drama, não é piada inofensiva, não é implicância natural.

Quantos adolescentes, sem saída para a angústia, em vez de revidar os ataques, cometem suicídio? E nunca ficamos sabendo. São engolidos pela solidão, levando consigo os segredos malditos e perversos da convivência.

O adolescente é uma bomba-relógio porque sente a vida com o dobro de intensidade dos adultos. Ele ama e odeia ao mesmo tempo, está permanentemente à flor da pele, caminhando do tudo para o nada, do nada para o tudo. Alterna extremos de alegria e de raiva em pouquíssimos minutos.

O corpo está mudando, a voz está mudando, ele não reconhece mais a si e depende da aprovação externa de seus amigos para assumir a identidade. Se não é aceito nos grupos sociais, se não é aprovado, ele se convencerá de que é um monstro, entenderá que crescer é uma metamorfose do mal.

Ele também não tem nenhuma reserva emocional: perdeu a proteção e a segurança da infância. Não caminha mais de mãos dadas com os pais, não recebe colo, não cura as discussões com abraços, não se desculpa com beijo. Não acontecerá o contato da pele para reaver os vínculos. É somente cobrado sem os prêmios do afeto e do conforto de quando era pequeno. No fundo, encontra-se sozinho pela primeira vez no mundo. Pretende se mostrar independente, porém é carente e sedento de reconhecimento.

O adolescente é órfão de suas perguntas e aflições. Tranca o quarto e chaveia o coração.

Ele merece um cuidado especial. Não se abrirá com facilidade. Não comunicará o seu sofrimento. O costume é engolir o pedido de socorro. Talvez tente emplacar uma conversa séria uma única vez, mas, se fracassar, não voltará a tocar no assunto. Mergulhará de novo para a educação fingida e respostas monossilábicas.

O adolescente não dá segunda chance para a confissão. Ou os pais e educadores permanecem atentos aos sinais ou ele irá explodir secretamente contra si ou contra todos.

A recuperação exige a confiança rarefeita do desabafo. Porque a dor, quando guardada, aumenta. Já a dor, quando partilhada, diminui - quem consegue falar descobre que a sua dor não é exclusiva e que muitos sofrem parecido.

Bullying destrói personalidades fortes, desmancha temperamentos firmes. Sua maior maldade é transformar a ferida em alegria, as privações em palhaçadas. As risadas machucam. Apanha-se de risadas. Pessoas se divertem às custas do constrangimento de alguém. De sinônimo do bem, a gargalhada é convertida em veneno.

O que nos resta a fazer é mudar o nosso entendimento de coragem. Coragem não é sofrer sozinho, é pedir ajuda.

Fabrício  Carpinejar

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Conselhos inspirados!!

““Elogiem os filhos e abracem-nos, externem seu amor com mais frequência, sempre expressem gratidão. Nunca permitam que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada. Os amigos se mudam, os filhos crescem e os entes queridos morrem. É muito fácil deixar de dar o devido valor às pessoas, até o momento em que saem de nossa vida e ficamos com o sentimento de que as coisas poderiam ter sido diferentes. (…)

Desfrutemos a vida, achemos alegria na jornada e partilhemos nosso amor com amigos e familiares. Um dia, todos chegaremos ao fim da vida. Não adiemos o que é mais importante.

O mais importante quase sempre envolve as pessoas a nosso redor. Frequentemente, presumimos que elas devem saber o quanto as amamos. Mas não devemos presumir, precisamos fazer com que saibam. William Shakespeare escreveu: ‘Quem não demonstra seu amor, não ama’. Jamais nos arrependeremos das palavras bondosas proferidas ou do afeto demonstrado. Em vez disso, vamos arrepender-nos, se omitirmos tais coisas em nosso relacionamento com aqueles que mais significam para nós.”

- Presidente  Thomas S Monson

Conselhos do Profeta para a família ==>> https://www.lds.org/liahona/2011/08/3?lang=por

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Kay Pranis em POA!

"A solução para a questão da violência juvenil passa pela comunidade, pelas pessoas, pelo aprendizado de aprender a conviver"...

"A dor e o medo de não pertencer está na raiz dos males e danos causados em nossas sociedades... Pertencimento e significado são as duas necessidades essenciais que nos torna humanos... "

"O sentido não pode ser imposto pelos outros... Os círculos são uma força poderosa para criarmos sentido, significado e pertencimento para nossas vidas... Para cuidarmos uns dos outros... para cada um falar a sua verdade, sem impor a verdade dos outros...

"Os círculos são uma fonte para alimentarmos o que há de melhor em nós... Para dar... Para receber..."

"não querer ou pretender ter todas as respostas... Aprender a abrir mão do poder para construir o poder com os outros..."

"Nos círculos podemos nos lembrar de quem somos, como seres humanos, de falar a nossa verdade, mesmo que não seja igual a do outro... De vivermos a unicidade dos seres humanos, da alegria e da dor de todos os seres humanos... É a possibilidade de olhar as coisas pelos olhos de outras pessoas, para encontrar um espaço que é de comunhão"

"É o espaço para trazermos o nosso "melhor eu", de TODOS... um espaço que convide esse "melhor eu" de cada um de nós, para construirmos uma cultura de PAZ"

"Nós temos uma humanidade compartilhada que está subjacente à nossa diversidade.. e o que nos conecta como humanos são os valores, da participação, respeito, honestidade, pertencimento, sentido..."

Iluminadas palavras da nossa querida Kay Pranis , quando da sua última visita em Porto Alegre...

Para inspirar seu reencontro conosco, no Brasil...

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Reflexão.

"Um homem rico entrou num bar em Miami. Assim que ele entrou, ele notou uma mulher africana (negra), sentada em um canto.
Ele foi até ao balcão, tirou a carteira e gritou: " Barman! Estou a comprar bebidas para todos neste bar, exceto para aquela mulher negra ali!"
O empregado do bar recolheu o dinheiro e começou a servir bebidas grátis a todos no bar, exceto para a mulher africana. Em vez de ficar chateada, a mulher negra simplesmente olhou para o tipo e gritou:  "Obrigada!"
Isto enfureceu o homem rico. Então, mais uma vez, ele tirou a carteira e gritou: "Empregado! Desta vez eu estou comprando garrafas de vinho e comida adicional para todos neste bar, exceto para aquela africana sentada ali no canto!" O garçom recolheu o dinheiro do homem e começou a servir comida grátis e vinho para todos no bar exceto para a africana.
Quando o empregado acabou de servir a comida e as bebidas, a mulher africana simplesmente sorriu para o homem e disse: "Obrigada!" O que o deixou furioso. Então, ele inclinou-se sobre o balcão e perguntou ao barman: " O que há de errado com aquela mulher negra? Comprei comida e bebidas para todos neste bar, exceto para ela, e em vez de ficar zangada, ela senta-se ali, sorri para mim e grita: "Obrigada!" "Ela está louca?" O barman sorriu para o homem rico e disse: "Não, ela não é louca. Ela é a dona deste estabelecimento." 😎

Que os nossos inimigos trabalhem sem saber a nosso favor... ✊✊
✊ (Lamar Pittmon)

terça-feira, 13 de junho de 2017

Jalal ad-Din Muhammad Rumi

Sensacional o texto que recebi e compartilho:
Perguntaram a Jalal ad-Din Muhammad Rumi, mestre espiritual persa do séc. XIII:

O que é veneno?
- Qualquer coisa além do que precisamos é veneno. Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for.

O que é o medo?
- Não aceitação da incerteza. Se aceitamos a incerteza, ela se torna aventura.

O que é a inveja?
- Não aceitação do bem no outro. Se aceitamos o bem, se torna inspiração.

O que é raiva?
- Não aceitação do que está além do nosso controle.
Se aceitamos, se torna tolerância.

O que é ódio?
- Não aceitação das pessoas como elas são. Se aceitamos incondicionalmente, então se torna amor.

O que é maturidade espiritual?

1. É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo.
2. É quando você aceita as pessoas como elas são.
3. É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva.
4. É quando você aprende a "deixar ir".
5. É quando você é capaz de não ter "expectativas" em um relacionamento, e se doa pelo bem de se doar.
6. É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz.
7. É quando você para de provar para o mundo, o quão inteligente você é.
8. É quando você não busca aprovação dos outros.
9. É quando você para de se comparar com os outros.
10. É quando você está em paz consigo mesmo.
11. Maturidade espiritual é quando você é capaz de distinguir entre "precisar" e "querer" e é capaz de deixar ir o seu querer.
E por último, e mais significativo:
12. Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar "felicidade" em coisas materiais!

🌾🌾🌾🌾🌾🌾🌾🌾

Origem da palavra Tchê!

“Há quem goze de nosso uso do termo “TCHÊ”, ache até grosseiro este linguajar. Se soubessem a sua origem, aí abaixo relatada, talvez mudassem sua opinião.”
Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu jeito "Galileu" de se expressar. No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, tchê"? Ou de modo mais abreviado "Bah, tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples. Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais. Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar. Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu.
Um abraço, TCHÊ!! ;)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

CARTA DE SÃO PAULO AOS CORÍNTIOS Adaptada para HOJE

CARTA DE SÃO PAULO AOS CORÍNTIOS Adaptada para HOJE

Se eu aprender inglês, espanhol, alemão e chinês, e dezenas de outros idiomas, mas não souber me comunicar como pessoa, de nada valem minhas palavras.

Se eu concluir um curso superior, andar de anel no dedo, frequentar cursos e mais cursos de atualização, mas viver distante dos problemas do povo, minha cultura não passa de inútil erudição.

Se eu morar no Nordeste, mas desconhecer os problemas e sofrimentos de minha região e fugir para férias no Sul, até na América ou Europa, e nada fizer pela promoção do homem, não sou cristão.

Se eu possuísse a melhor casa de minha rua, a roupa mais avançada do momento e o sapato da moda, e não me lembrasse de que sou responsável por aqueles que moram na minha cidade e andam de pés no chão e se cobrem de molambo, sou apenas um manequim colorido.

Se eu passar os fins de semana em festas e programas, sem ver a fome, o desemprego, o analfabetismo e a doença, sem escutar o grito abafado do povo que se arrasta a margem da história, não sirvo para nada.

O cristão não foge dos desafios de sua época. Não fica de braços cruzados, de boca fechada, de cabeça vazia; não tolera a injustiça nem as desigualdades gritantes de nosso mundo; luta pela verdade e pela justiça, com as armas do amor.

O cristão não desanima nem se desespera diante das derrotas e dificuldades, porque sabe que a única coisa que vai sobrar de tudo isso, é o AMOR.

Dom Hélder Câmara,

parafraseando 1Cor 13,1-13

terça-feira, 6 de junho de 2017

A TIGELA DE MADEIRA

A TIGELA DE MADEIRA                                                   

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente
comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança: "O que você está fazendo?" O menino respondeu docemente:

- "Ah, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.

Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.

Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que viver não é só receber, é também dar.

Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.

Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.

Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...

E por tudo isso acho que você deveria repassar essa mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.

As pessoas se esquecerão do que você disse...
Esquecerão o que você fez...
Mas nunca esquecerão como você as tratou.
********************
Autoria desconhecida

quinta-feira, 1 de junho de 2017

A elegância no comportamento

A elegância no comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....

Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém? É muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda? Muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros

terça-feira, 30 de maio de 2017

Assim orava Gandhi

Assim orava Gandhi

“Senhor…

Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes
e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.

Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás o sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.

Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro por traição aos demais,
apenas por não pensar igual a mim.

Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.

Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo,
nem cair em desespero se fracasso.

Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede ao triunfo.

Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.

Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.

Se eu ofender as pessoas, dá-me a coragem para desculpar-me,
e se as pessoas me ofenderem, dá-me a grandeza de perdoá-las.
Senhor , se eu me esquecer de ti , nunca te esqueças de mim”.

Mahatma Gandhi

Assim orava Gandhi

Assim orava Gandhi

“Senhor…

Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes
e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.

Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás o sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.

Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro por traição aos demais,
apenas por não pensar igual a mim.

Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.

Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo,
nem cair em desespero se fracasso.

Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede ao triunfo.

Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.

Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.

Se eu ofender as pessoas, dá-me a coragem para desculpar-me,
e se as pessoas me ofenderem, dá-me a grandeza de perdoá-las.
Senhor , se eu me esquecer de ti , nunca te esqueças de mim”.

Mahatma Gandhi

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Não seja escravo da Globo & Cia.  

Não seja escravo da Globo & Cia.                                                                                                              Cinco conglomerados associados aos segmentos mais conservadores do capital, inseridos de forma subalterna ao capitalismo norte-americano, controlam quase toda a produção de notícia no Brasil. Historicamente demonstraram não hesitar em manipular e transgredir os critérios mínimos do Jornalismo. Não existe imparcialidade, mas o uso desmedido de seu poder para impor uma visão de direita atrasada e anti-social na sociedade. A boa notícia é que a internet permite a grupos independentes do grande capital ocupar algumas brechas e oferecer outras visões. Segue uma lista de órgãos de comunicação da blogsfera independente.

1. Jornal A Verdade:
http://averdade.org.br

2. Mídia Ninja:
https://ninja.oximity.com 

3. A Pública - http://www.apublica.org/ 

4. Le monde diplomatique Brasil - http://www.diplomatique.org.br/ 

5. Brasil 247 - http://www.brasil247.com/ 

6. Revista Fórum – http://www.revistaforum.com.br/ 

7. Brasil Debate - http://brasildebate.com.br/ 

8. O cafezinho - http://www.ocafezinho.com/ 

9. Passa Palavra - http://www.passapalavra.info/ 

10. O Escrevinhador - http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/geral/37912/ 

11. Melhores Links da mídia alternativa -  http://osmelhoreslinksdamidiaalternativa.blogspot.com.br/ 

12. Blog do Sakamoto - http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/ 

13. Balaio do Kotscho – http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/

14. Luis Nassif – Jornal GGN – http://jornalggn.com.br/luisnassif

15. Revista Carta Capital – http://www.cartacapital.com.br/ 

16. Tijolaço – http://www.tijolaco.com.br/blog/

17. Carta Maior – http://www.cartamaior.com.br/

18. Blog Brasil 247 – http://www.brasil247.com/

19. Paulo Moreira Leite – http://paulomoreiraleite.com/

20. Blog Teoria Versus Prática – http://teoriaversuspratica.blogspot.com/

21. Projeto Brasil Nunca Mais – http://dhnet.org.br/memoria/nuncamais/index.htm

22. Memórias Reveladas – http://www.memoriasreveladas.gov.br

23. Carlos Brickmann – http://www.brickmann.com.br/artigos.php

24. Observatório de Imprensa – http://observatoriodaimprensa.com.br/

25. Pragmatismo Político – http://www.pragmatismopolitico.com.br/

26. Diário do Centro do Mundo – http://www.diariodocentrodomundo.com.br

27. Socialista Morena - http://www.socialistamorena.com.br/

28. Conversa afiada - http://www.conversaafiada.com.br/

29. Blog do Miro - http://altamiroborges.blogspot.com.br/

30. Pátria Latina - http://www.patrialatina.com.br/ 

31. Blog do Rovai - http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/

32. Jornalistas livres - http://jornalistaslivres.org/

33. Viomundo - http://www.viomundo.com.br/

34. Vermelho - http://www.vermelho.org.br/

35. Rede Brasil Atual - http://www.redebrasilatual.com.br/

36. Esmael Morais - http://www.esmaelmorais.com.br/

37. Blog da Cidadania - http://www.blogdacidadania.com.br/

38. Marcelo Auler - http://www.marceloauler.com.br/blogosfera/

39. Geledés - http://www.geledes.org.br/

40. Sul 21 - http://www.sul21.com.br/

41. MST - http://www.mst.org.br/

42. CUT - http://www.cut.org.br/

43. Outras Palavras:
http://outraspalavras.net/

44. Instituto Lula:
http://www.institutolula.org/

45. Brasil da Mudança - http://www.brasildamudanca.com.br/

46. Opera Mundi - http://operamundi.uol.com.br/

47. Claudemir Pereira - https://www.claudemirpereira.com.br/

48. Debate Progressista - http://www.debateprogressista.com.br

49. Esquerda Valente - http://aesquerdavalente.blogspot.com.br/

50. Sputnik News - http://br.sputniknews.com/

51. Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé - http://www.baraodeitarare.org.br/

52. Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/

53. A Casa de Vidro - http://acasadevidro.com/

54. O Blod do Demodê - http://grupo-demode.tumblr.com/

55. Plantão Brasil - http://plantaobrasil.net/default.asp

56. Instituto Vladimir Herzog - http://vladimirherzog.org/

57. Instituto João Goulart - http://www.institutojoaogoulart.org.br/

58. Blog do Leão - http://oleaodaesquerda.blogspot.com.br/

59. Jovens de Esquerda - https://jovensdeesquerda.wordpress.com/

60. Imprença – http://www.imprenca.com

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Reflexão.

Minha irmã e meu irmão em Cristo, sem dúvida você já teve a sua quota de palavras que machucam. Você já sentiu a picada de uma ofensa bem dirigida. Talvez ainda esteja sentindo a dor. Alguém que você ama e respeita jogou-o no chão através de uma crítica ou um deslize da língua. E lá você se encontra, ferido e sangrando. Talvez as palavras tivessem a intenção de machuca-lo, talvez não; mas isso não importa. A ferida é profunda, e interna. Coração partido, orgulho ferido, sentimentos ofendidos. Talvez a sua lesão seja antiga… A dor antiga tremula inesperada e decisivamente, fazendo você lembrar-se das ásperas palavras que ainda não foram perdoadas.
Se você sofreu ou está sofrendo por causa das palavras de alguém, pode alegrar-se ao saber que existe um bálsamo para este mal…
Você sabe o que Jesus fez, não? Ele não pagou na mesma moeda. Não revidou a ferida, e não disse: “Vou te pegar”. Ele deixou o julgamento para Deus. Não assumiu a função de procurar vingança. Não exigiu desculpas. Não contratou caçadores de recompensa e não enviou nenhum destacamento… Ao contrário, Ele morreu por eles, por mim e por você. Como pôde fazer isso? Não sei. O que sei é que de repente minhas feridas pararam de doer. Minhas queixas e tristezas se tornaram repentinamente infantis. (Extraído da obra No Wonder They call Him the Savior, de Max Lucado)
Meus caros, como vocês respondem quando alguém duvida de sua integridade, subestima sua opinião ou ignora o seu trabalho? Perde a paciência, guarda ressentimento, rebaixa a pessoa? Da próxima vez que as palavras de alguém o machucarem ou tiver que enfrentar alguma crítica, considere que Jesus escolheu cuidadosamente as palavras e usou as Escrituras para responder aos seus adversários.

domingo, 30 de abril de 2017

Reflexão!

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.

O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.

- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.

O Diretor lhe disse:
- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.

O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!

Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.

O diretor disse:
- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.

Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.
Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?
Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.

O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

(Tradução da postagem de Adri Gehlen)

sábado, 29 de abril de 2017

Mantenhamos a paz!

[29/4 10:36] Thais Albuquerque. sud: Pessoal, como aqui o foco é no positivo, envio um texto que recebi hoje pela manhã e faz todo sentido para mim! No começo pode parecer que será sobre política, mas não é não! Espero que vocês gostem! Bom dia!!!!!
[29/4 10:36] Thais Albuquerque. sud: Estamos vivendo um momento desafiador no Brasil. Na verdade creio que a onda que está revolvendo nossas entranhas é global.
A sombra veio à tona. O escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas à situação politico economico social, mas a cada um de nós.
A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos.
Mas ouça. Enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão lá fora. Nos outros. Na política. Naqueles que atacamos por pensarem diferente de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe.
Nós mesmos.
Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns tem uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros tem o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.
O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo.
Existe algo que só você tem a dar, entende?
Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios.
Enquanto ficamos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.
Existir.
Ser a luz que somos.
Não importa a sombra que nos rodeie, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.
Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches.
Onde quer que esteja, faça o seu melhor.
Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade e cega a todos nós.
Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos.
Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe.
Não se deixe iludir pelo que vê à sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é.
E confie.
Estamos a caminho

Patricia Gebrim

domingo, 19 de fevereiro de 2017

A face da Divindade...

Amei essa mensagem:
*♡ “Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus.*
      *Um dia encheu sua mochila com pastéis e suco e saiu para brincar no parque.*
*Quando ele andou umas três  quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros.*
       *O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole do suco, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel.*
*O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.*
*Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu suco.*
*Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastéis e bebendo suco pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.*
       *Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa mas, antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.*
*Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.*
       *Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa  ao ver a felicidade estampada em sua face:*
*- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?*
*Ele respondeu:*
*– Passei a tarde com Deus. Você sabia, que Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi?*
     *Enquanto isso, o velhinho chegou em casa com o mais radiante sorriso na face e seu filho perguntou:*
*– Por onde você esteve que está tão feliz?*
*E o velhinho respondeu: – Comi pastéis e tomei suco no parque, com Deus. Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?*

       *A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas com os olhos do amor e do coração!*

      *Que Deus abençoe você que está lendo esta mensagem e ilumine o seu coração para que você possa oferecer a muitas pessoas o sorriso de Deus, que  está guardado dentro de você!*

      *Hoje quero oferecer a você o meu sorriso!" 😀 ♡*

*Vamos nessa semana   procurar ver Deus nas pessoas e deixar que elas encontrem Deus em nós!!!*

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Família é indescritível.

Amei passar o final de ano com meus parentes, retornando às minhas origens...
Agora é arregaçar as mangas...